terça-feira, agosto 25, 2009

A última

Dizia David Lodge num dos livros da sua época áurea, creio que na "Terapia", que nada há de pior que ser a/o último/a. Mas o último cigarro sabia-se quando foi ou será. Assim como o último dia de trabalho. A última página de um livro (actualmente diria o ultimo suspiro da pilha do aparelho auditivo). Tem hora, tem dia.
A diferença era enorme, acrescentava, em relação á actividade sexual. Nunca se podia dizer que esta seria a última porque nunca se sabia.Tinha-se sempre a esperança que não fosse, quer antes quer depois.

Tristemente esta dicotomia não se pode aplicar aos livros dele. Tive eu a esperança que o "thinkings" não fosse o último. Agora acho que é pena que não tivesse sido.

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