segunda-feira, janeiro 25, 2010

De que lado estou?


É normal e muitas vezes induzido. Veja-se um filme americano e todas as técnicas são válidas para nos fazerem identicar com um personagem. Recordemos o sonho do que queriamos ser e é bem possível que nos surja uma figura concreta de um personagem longinquo. Num livro, num jogo de futebol, numa teoria... Penso que vamos crescendo de transfer em transfer. Identificando-nos com aquilo que queremos ser mas permanecendo dentro daquilo que somos.
Hoje foi diferente. Na mesma sala antiga, simbólica e desconfortável, há 30 anos atrás, identifiquei-me com a mudança e enfrentei os vultos negros da tradição e da sapiência. Desde então passei a fazer parte integrante dele. Mas hoje foi diferente