Um pouco de tudo.Livros, viagens, passatempos, pensamentos... Qualquer semelhança com a realidade não é pura coincidencia
quinta-feira, dezembro 23, 2010
quinta-feira, dezembro 09, 2010
domingo, novembro 21, 2010
segunda-feira, novembro 15, 2010
sábado, novembro 13, 2010
sexta-feira, novembro 12, 2010
comparar para quê?
eu gostava de escrever com palavras como franja, limbo, remanescencia, estruturante, displicendo, paradoxo, fibras, essencia, alma. mas para que tivessem algum significado teria de lhes juntar outras bem simples..., Já compararam um texto dos velhos contos de montanha, a força da palavra que ressalta na nossa emoção antes que se consiga alcançar o seu significado?
Mas comparar com que?
segunda-feira, novembro 08, 2010
Uma imagem só por si pode dizer-nos se é documental ou ficcional, ou melhor, ficcional ou não-ficcional?
Há, penso, pelo menos 3 factores a considerar. Primeiro, a prespectiva do autor da imagem. O segundo, a interpretação de quem a olha. Finalmente há o evento em si que se retrata.
E os dois primeiros factores são altamente subjectivos. Dependem já de um preconceito, de uma experiencia prévia, de um imaginário. Dadas estas variáveis que condicionam o olhar do autor e do espectador, será então difícil que coincidam. Nem sei mesmo se sera desejável esta uniformização interpretativa em vez de deixar em aberto muitas outras possibilidades de escolha e interpretação. E por último há a realidade, que se pretende documentar, e é sempre complexa.
Serão o facto, ou a situação, enfim a realidade que se pretende retratar, concretos, objectivos ,matemáticos? Imutáveis? Penso também que não. Para nos apercebermos da realidade do objecto ou da situação necessitaríamos de uma abordagem lógica, exaustiva a esse objecto ou situação. Com todos os ângulos, luzes, movimentos, análises e interpretações. Com muitas repetições, ensaio, intrumentação adequada, erro e correcção. Como o método de estudo de uma ciência empírica. E mesmo aí concluiriamos, na maior parte das vezes, por probabilidades e não por certezas. E, para passar desta probabilidade á regra teriamos sempre de teorizar. E a teoria é, em si propria, subjectiva. Como um circulo viciosoPenso que nenhum de nós se interessaria por um documentário destes em que todas as confirmações teriam de ser documentadas. Cada passo provado. Poderia eventualmente, uma dessas “reportagens” agradar a um especialista dessa area. Mas difilmente seduziria uma pessoa que procura para alem da evidencia.
Vejo apenas duas saidas. Ou consideramos tudo como virtual e interno vivendo apenas na nossa imaginação como num conto de Borges. Ou consideramos que os grandes factos, e os pequenos, que vivemos, teem em nós uma ressonância emocional primária antes de serem integrados conscientemente no nosso conhecimento. A emoção antes da consciência. Proponho ao documetário, que um dia consiga fazer, o papel de provocar esse estado emocional. E deixar a cada um dos espectadores a sua interpretação e diluição dentro das suas vivencias e dos seus sentidos. É assim afinal que gostaria que nos fossemos criando e desenvolvendo, num clima de liberdade interpretativa.
E os dois primeiros factores são altamente subjectivos. Dependem já de um preconceito, de uma experiencia prévia, de um imaginário. Dadas estas variáveis que condicionam o olhar do autor e do espectador, será então difícil que coincidam. Nem sei mesmo se sera desejável esta uniformização interpretativa em vez de deixar em aberto muitas outras possibilidades de escolha e interpretação. E por último há a realidade, que se pretende documentar, e é sempre complexa.
Serão o facto, ou a situação, enfim a realidade que se pretende retratar, concretos, objectivos ,matemáticos? Imutáveis? Penso também que não. Para nos apercebermos da realidade do objecto ou da situação necessitaríamos de uma abordagem lógica, exaustiva a esse objecto ou situação. Com todos os ângulos, luzes, movimentos, análises e interpretações. Com muitas repetições, ensaio, intrumentação adequada, erro e correcção. Como o método de estudo de uma ciência empírica. E mesmo aí concluiriamos, na maior parte das vezes, por probabilidades e não por certezas. E, para passar desta probabilidade á regra teriamos sempre de teorizar. E a teoria é, em si propria, subjectiva. Como um circulo viciosoPenso que nenhum de nós se interessaria por um documentário destes em que todas as confirmações teriam de ser documentadas. Cada passo provado. Poderia eventualmente, uma dessas “reportagens” agradar a um especialista dessa area. Mas difilmente seduziria uma pessoa que procura para alem da evidencia.
Vejo apenas duas saidas. Ou consideramos tudo como virtual e interno vivendo apenas na nossa imaginação como num conto de Borges. Ou consideramos que os grandes factos, e os pequenos, que vivemos, teem em nós uma ressonância emocional primária antes de serem integrados conscientemente no nosso conhecimento. A emoção antes da consciência. Proponho ao documetário, que um dia consiga fazer, o papel de provocar esse estado emocional. E deixar a cada um dos espectadores a sua interpretação e diluição dentro das suas vivencias e dos seus sentidos. É assim afinal que gostaria que nos fossemos criando e desenvolvendo, num clima de liberdade interpretativa.
segunda-feira, novembro 01, 2010
quarta-feira, outubro 27, 2010
sábado, outubro 09, 2010
puta que os pariu!
de regresso do Alentejo. onde estão as perdizes de antigamente, bravas, relampagos de força e beleza que fixavam todo o esforço de quilómetros de perseguição num flash mais viciante que qualquer droga? onde está o casaco, comprado a um hippie rasgado depois pelas passagens apressadas pelo arame farpado, que fazia parar mercedes para pedir ao tiozinho (eu) " venda-me aí umas perdizes"?
Agora as perdizes veem do aviário.A roupa é "patagónia" ou "holland and holland". Conduzimos nós os mercedes.Ao almoço, chanel e avène substituiram o cheiro a tanspiração e a mato.
Agora as perdizes veem do aviário.A roupa é "patagónia" ou "holland and holland". Conduzimos nós os mercedes.Ao almoço, chanel e avène substituiram o cheiro a tanspiração e a mato.
quinta-feira, outubro 07, 2010
msn
madrid, roma, budapest, paris, barcelona
O voo da borboleta do msg ultrapassa largamente a formatação da microsoft.
Mas a borboleta é apenas intemporal e cedo se transformará em larva. Não pela evolução. Apenas pela mentira. Do concerto dos U2 só ouvi a parte que dizia "without you". Um alívio que se materializou em "singing in the rain".
O voo da borboleta do msg ultrapassa largamente a formatação da microsoft.
Mas a borboleta é apenas intemporal e cedo se transformará em larva. Não pela evolução. Apenas pela mentira. Do concerto dos U2 só ouvi a parte que dizia "without you". Um alívio que se materializou em "singing in the rain".
quarta-feira, setembro 15, 2010
FIM...
nada faz sentido neste blog. nem o nome nem o contéudo.
Teve interesse apenas quando dele precisei...ao contrário do que deveriam ser os amigos
Teve interesse apenas quando dele precisei...ao contrário do que deveriam ser os amigos
sexta-feira, agosto 27, 2010
A máscara da realidade
Algumas vezes aflorei aqui a questão do desejo. Menos foram as vezes que me preocupei com as questões de ressonância, aceitação ou rejeição social inerentes á sua satisfação. E no entanto elas existem e motivam disfarces, dramas e até religiões que partem do fruto desse desejo para o condenarem. Hoje lembrei-me da história do boto e reconciliei-me, em parte, senão com a hipocrisia pelo menos com o mais puro dos disfarces que encontrei.
Foi há quase 7 anos. Necessitava de uma pausa para uma tempestade que me perseguia e á qual resistia activamente. Fui parar ao Pará, á Amazónia seminal, quente,viva.
E conheci os filhos do boto. Golfinho de beleza e cheiro irresistíveis para qualquer mulher. Que indefesas e desbragadas se lhe entregavam. Sem culpa. Sem pecado. Sem consequencias para alem das fisiológicas e humanas.
Hoje dei comigo a pensar como uma máscara pode ser afinal aquilo que nos faz aceitar, compreender e enfrentar a realidade.
Foi há quase 7 anos. Necessitava de uma pausa para uma tempestade que me perseguia e á qual resistia activamente. Fui parar ao Pará, á Amazónia seminal, quente,viva.
E conheci os filhos do boto. Golfinho de beleza e cheiro irresistíveis para qualquer mulher. Que indefesas e desbragadas se lhe entregavam. Sem culpa. Sem pecado. Sem consequencias para alem das fisiológicas e humanas.
Hoje dei comigo a pensar como uma máscara pode ser afinal aquilo que nos faz aceitar, compreender e enfrentar a realidade.
segunda-feira, agosto 09, 2010
Nada se cria e muitas vezes nada se repete: a caminho do barranco com passagem por Santiago do Chile e Mendoza
O regresso ao equilíbrio e á rotina depois de experimentar novas emoções ou tentar reviver as antigas pode ser tão agradável e securizante como um regresso a casa.
Repetir é a ancora mas inventar é a expressão crítica do nosso comportamento, são novos horizontes, virtuais ou não. Balança sedutora enquanto oscila. Mas é bom saber que a cada oscilação mais se aproxima da sua posição de repouso. Sempre pronta para novos desiquilibrios e desafios
Repetir é a ancora mas inventar é a expressão crítica do nosso comportamento, são novos horizontes, virtuais ou não. Balança sedutora enquanto oscila. Mas é bom saber que a cada oscilação mais se aproxima da sua posição de repouso. Sempre pronta para novos desiquilibrios e desafios
sexta-feira, maio 21, 2010
Destino: Vuelta del Pirata
Depois do suor e do sangue o regresso tranquilo ao barranco . Antecipo as madrugadas frias e a cor do sol que nasce. O cheiro a pantano e a polvora. O sabor do mate e do assado. Assim,,,sem filosofias.
domingo, fevereiro 21, 2010
quarta-feira, fevereiro 17, 2010
Burn de boats
A necessidade de seguir em frente quando não há alternativas não é um sinal de coragem ou de inteligencia, Apenas conformismo.
terça-feira, fevereiro 09, 2010
Je ne regrette rien...
Ni le bien que on ma fait
ni le mal...
Poderia ter feito tudo diferente e poderia ter feito tudo na mesma...
Talvez pudesse ter sido um homem diferente mas fui igual a mim próprio...
Poderia ter dobrado mas nunca fui capaz...
Muitas vezes teria sido mais fácil fingir mas a minha ironia nunca foi hipócrita...
Nunca consegui desistir de um desafio ou de me envolver até ao limite...
Para o melhor e para o pior nunca mudei...
Não quer dizer que me orgulhe. Mas tambem não sou capaz de me arrepender de ter sido eu.
ni le mal...
Poderia ter feito tudo diferente e poderia ter feito tudo na mesma...
Talvez pudesse ter sido um homem diferente mas fui igual a mim próprio...
Poderia ter dobrado mas nunca fui capaz...
Muitas vezes teria sido mais fácil fingir mas a minha ironia nunca foi hipócrita...
Nunca consegui desistir de um desafio ou de me envolver até ao limite...
Para o melhor e para o pior nunca mudei...
Não quer dizer que me orgulhe. Mas tambem não sou capaz de me arrepender de ter sido eu.
segunda-feira, janeiro 25, 2010
De que lado estou?
É normal e muitas vezes induzido. Veja-se um filme americano e todas as técnicas são válidas para nos fazerem identicar com um personagem. Recordemos o sonho do que queriamos ser e é bem possível que nos surja uma figura concreta de um personagem longinquo. Num livro, num jogo de futebol, numa teoria... Penso que vamos crescendo de transfer em transfer. Identificando-nos com aquilo que queremos ser mas permanecendo dentro daquilo que somos.
Hoje foi diferente. Na mesma sala antiga, simbólica e desconfortável, há 30 anos atrás, identifiquei-me com a mudança e enfrentei os vultos negros da tradição e da sapiência. Desde então passei a fazer parte integrante dele. Mas hoje foi diferente
Hoje foi diferente. Na mesma sala antiga, simbólica e desconfortável, há 30 anos atrás, identifiquei-me com a mudança e enfrentei os vultos negros da tradição e da sapiência. Desde então passei a fazer parte integrante dele. Mas hoje foi diferente
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