sábado, janeiro 03, 2009

TUDO O QUE LUZ É OURO

Por vezes procuramos a simplificação das coisas. Entramos numa relação superficial em que só o aspecto exterior nos interessa. Procuramos uma companhia que não suspeite da profundidade daquilo que pensamos e dizemos. De preferência que nem se aperceba desse mundo que transportamos dentro de nós qual “Esteves sem metafísica...” Alguém a quem o nosso percurso profissional nada diga. Que leia “hollas” e “point de vue” e não perceba porque passamos um ano a ler As Benevolentes. Ou que até ache esse titulo ousado e o tome como provocação pessoal, senão mesmo manifesto sinal de infidelidade.
Ou que procure nos “ Ratos e homens” da estante modelos de armadilhas para acabar com a praga.
Que nos olhe com ar de adoração desmedida mesmo que não passe de miopia ou de dilatação pupilar própria dos olhos claros.
E entramos como personagem numa telenovela quando preferíamos ao menos uma série inglesa. Não por uma questão de cultura mas por ser mais curta

Um comentário:

Abibir disse...

Lamento Carocha mas este blog não dá conselhos amorosos. Talvez tentar a revista Maria