sábado, janeiro 12, 2008

O novo livro do MST

O mínimo que se pode dizer, e já não é pouco, é que aprendeu provavelmente com as críticas ao primeiro. Já não matou levianamente nenhum personagem principal. Nem mesmo na guerra em Espanha. Mutilou-o. Apenas o suficiente para não lhe impossibilitar a caça ás perdizes. ((A propósito MST: há 80 anos atrás a última coisa que os caçadores discutiriam na véspera da caça seriam os choques das espingardas! Não havia quick-chokes imagine! Coisas de escritor e caçador recente)

Deve-se dizer em abono da verdade que se tornou mais inventivo nas cenas eróticas e na descrição das mulheres.

Mas a pobreza psicológica das personagens( deverão ser as que conhece) e das descrições ! Uma desilusão. A profundidade do que tem para dar é pouca.

Ressalve-se contudo o esforço educativo que faz para explicar aos menos eruditos algumas palavras, incluindo no texto verdadeiras notas de rodapé. Estes factos envolvidos em lugares comuns constantes fazem dele um escritor não muito mais elaborado que o locutor do telejornal.
Que desperdício este grande defensor das liberdades individuais perder 2 anos da sua vida fechado em casa para "parir um rato"

Um comentário:

Anônimo disse...

Por um mero acaso (pouco agradável), passei por aqui e aquilo que julgava extinto, ainda mexe!

"Uma no cravo outra na ferradura"...evidencia uma melhoria na expressão ou, pelo menos, na forma.
Nas férias de Páscoa poderei estar mais apta a comentar...