sexta-feira, setembro 02, 2011

intelectuais e a escolha

As Benevolentes foi um livro que me marcou. Nas primeiras cem páginas a coragem para abordar a seguinte vinha apenas de saber que tinha a liberdade de desistir. Por obrigação li talvez meia dúzia de livros. Do Saramago? seguramente. Do Paulo Coelho? tambem, o mais pequeno. Do Sousa Tavares. SIM, os dois. Gosto de não gostar porque conheço, não pela sedução de criticas e pelos must.

Vinha isto a propósito de alguns intelectuais a sério que utilizam adequadamente várias linguas para procurar a expressão mais precisa e rebuscam os livros à  procura de alguma frase a que vagamente possam adaptar um estado de espírito tido por mais conveniente. E assim se auto-perpetuam. Repetem mas não inventam.
É tão segura a vida no meio de citações!

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