sábado, dezembro 12, 2009

Relojoaria

É sempre uma descoberta cada ida á Suíça. Mesmo como desta vez em que não saí do hotel do aeroporto de Zurich. A paisagem aérea com os vales e as montanhas que quase limitam a sobrevivência e a comunicação. Os lagos de contos de fadas. A eficiência em tempo certo, sem precipitações nem improviso. Alguns acham-na monótona e triste. Eu sempre preferi a complexidade simples de um relógio mecânico á exuberância de um de pilhas. Não se esgotam e vivem do próprio movimento e da vida.

Um comentário:

aindacomabrigo disse...

Alegoria fabulosa... só mesmo numa atmosfera assim nasceriam mentes que descodificassem a vida e o tempo dessa forma... naturalmente simples e perpétuos...